Assistência Social

Família que Acolhe: Profissionais avaliam estratégias para divulgar importância do parto humanizado

O encontro é resultado das palestras ocorridas em dezembro do ano passado, ministradas por médicos especialistas da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, na sede do Família que Acolhe.

Por SEMUC

24/04/2015

Entender que o nascimento de um bebê não é um ato cirúrgico e sim a celebração da vida é uma das características do parto humanizado, trabalhado nesta quinta-feira, 23, com profissionais da saúde, educação e gestão social do município durante a segunda supervisão sobre o tema. O encontro é resultado das palestras ocorridas em dezembro do ano passado, ministradas por médicos especialistas da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, na sede do Família que Acolhe.

Durante a capacitação, o médico especialista em ginecologia e obstetrícia de São Paulo, Francisco Lázaro, explicou que o parto humanizado na verdade, não é um tipo de parto, é uma filosofia de atendimento. “O que caracteriza esse tipo de atendimento é que o profissional que o pratica tem um espírito acolhedor, e claro, o conhecimento técnico. A humanização de atendimento tem um equilíbrio entre a tecnologia, e do outro lado, a questão afetiva, onde a mulher participa do processo e a família é incluída”, disse.
O doutor Lázaro explicou ainda que durante a primeira supervisão, foram entregues textos técnicos que abordavam sobre essas propostas de parto humanizado aos profissionais. “A supervisão está vendo o que cada profissional encaminhou, de tudo que foi passado dentro de sua área, para que ele mesmo reedite, sem esperar pela nossa presença”, frisou o médico, ao destacar que a terceira e última supervisão está prevista para junho.
A segunda supervisão foi o momento dos profissionais apresentarem as ações desenvolvidas em cada área de atuação, desde o último encontro. A enfermeira, Paloma Alecrim, coordenadora de macro área da
Secretaria Municipal de Saúde, trabalhou dentro das unidades de saúde, com palestras sobre o tema.
“Trabalhamos a conscientização de forma mais leve para que a população possa assimilar melhor o atendimento humanizado. Muita gente acha que apenas o parto normal pode ser humanizado, mas não, se a gestante opta pela cesárea, também vai ser trabalhada a humanização”, disse.
Para a coordenadora pedagógica da Escola Municipal Tia Linda, Francimeire Almeida, essa é uma oportunidade de um novo aprendizado. “A gente se perguntava, o que tem a ver com educação? E a medida que participamos das reedições, percebemos que tem tudo a ver. Para a criança ter um bom desenvolvimento na escola, ela precisa ter passado por um bom desenvolvimento durante a gestação”, destacou.