Saúde

Projeto 10 Minutos contra o Aedes tem início na escola Jardim das Copaíbas

Durante a programação, os alunos tiveram oportunidade de retirar junto com os agentes, possíveis criadouros do mosquito, ao redor da escola.

Por SEMUC

17/08/2018

A Prefeitura de Boa Vista deu início nesta sexta-feira (18) às atividades do projeto 10 Minutos contra o Aedes aegypti. A primeira visita foi na escola municipal Jardim das Copaíbas, no Distrito Industrial.
As crianças tiveram oportunidade de aprender durante a palestra ministrada e observar na lupa todas as fases do mosquito, os cuidados com a limpeza do quintal e da casa para evitar as doenças transmitidas pelo mosquito como zika, dengue e chikungunya.
Após a palestra, os agentes de combate às endemias (ace) e os profissionais do Núcleo de Combate a Doenças Transmitidas por Vetores fizeram uma pequena simulação no terreno da escola, espalhando alguns objetos mostrados na palestra que servem de criadouros do mosquito. A tarde os agentes fizeram a borrifação costal na escola.
Os alunos Cauã Tiago e Juliano Caetano estão espertos e disseram que não vão deixar o vilão das doenças entrar em suas casas. “Lá em casa não entram mais. Hoje aprendi que devemos limpar bem o quintal e não deixar jogados tampinhas ou garrafas que podem acumular água”, disse Cauã.
A gestora da escola, Rosangela Araújo Silva, enfatizou que a educação é a base de tudo. “É um projeto importante e é pela educação que a gente consegue alicerçar nossas bases. Com essa ação, vamos conseguir erradicar o mosquito e prevenir as doenças. As crianças são boas interlocutoras em suas casas”.
O projeto foi elaborado em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e será executado pela Secretaria Municipal de Saúde juntamente com a Secretaria Municipal de Educação. A princípio será desenvolvido em cinco escolas municipais, com a ideia é unir forças junto à comunidade escolar para combater o mosquito. A próxima escola a receber a visita dos profissionais será a Arco-Íris, no bairro Paraviana, no próximo dia 24.
A superintendente de vigilância em saúde, Francinete Rodrigues, acompanhou a programação e destaca que o projeto precisa do engajamento e parceria de toda a comunidade escolar. “Precisamos estar sempre alerta em relação às doenças causadas pelo mosquito e as crianças são ótimos mobilizadores para manter as casas livres de criadouros”.