Assistência Social

Juiz da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas busca parceria com Prefeitura de Boa Vista

O encontro teve o objetivo de identificar, nos projetos sociais, uma forma de integração do público atendido pela Justiça.

Por SEMUC

26/05/2015

O projeto Crescer e o programa Família que Acolhe receberam nesta terça-feira, 26, a visita do juiz da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas, do Tribunal de Justiça, Alexandre Magno. O encontro teve o objetivo de identificar, nos projetos sociais, uma forma de integração do público atendido pela Justiça.

O juiz e a coordenadora interprofissional da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas passaram primeiro pelo Crescer. Visitaram algumas oficinas como marcenaria, música, serralheria, artesanato, moda e costura, conversaram com os monitores e integrantes do projeto, discutindo sobre metodologia de aprendizagem e objetivos das atividades realizadas diariamente.
“Uma das coisas mais bonitas que pude perceber nos adolescentes é o objetivo com que eles desenvolvem cada oficina. Procuram sempre incluir aqueles que estão à margem da sociedade e passar mensagens positivas por meio do que aprendem”, comentou a coordenadora interprofissional da Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas, Shirlene Fraxe.
A visita continuou na sede do Família que Acolhe. Lá  puderam conhecer todos os eixos do programa, desde a chegada das adolescentes grávidas, acompanhamento em marcações de consultas e pré-natal, leitura para os bebês, entrega de enxovais, nascimento, acesso de métodos contraceptivos para as mães até o atendimento dessas crianças na área educacional, por meio das Casas Mãe.
“Fiquei surpreendido em ver o trabalho no projeto Crescer, tantas oficinas e todas com um trabalho fantástico, assim como o trabalho de acolhimento desenvolvido com as gestantes e filhos do Família que Acolhe. A gestão está de parabéns e nosso objetivo é firmar essa parceria com a prefeitura para alcançarmos mais famílias em situação de risco”, disse o juiz, Alexandre Magno.
Shirlene Fraxe contou ainda que percebeu nos projetos várias características para encaminhar os cumpridores de penas ou medidas alternativas. “A prefeitura está preocupada em olhar o cidadão desde sua infância até a idade adulta. Vimos a possibilidade de trabalhar em parceria com a prefeitura, envolvendo nosso público a partir de 18 anos no Crescer e os cumpridores de penas adultos ou familiares deles no Família que Acolhe. Enquanto Justiça faremos parte dessa rede com certeza”.