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Para reforçar o aprendizado, alunos do Brasil Alfabetizado recebem livros didáticos
Cerca de 200 livros de língua portuguesa e matemática foram adquiridos por meio de doações pela equipe que coordena o programa no município.
Por SEMUC
20/05/2015
A expressão da dona de casa Maria Sena Lima foi de alegria ao receber seus primeiros livros didáticos nessa terça-feira, 19. Aos 52 anos de idade, a jovem senhora decidiu há três meses se matricular nas aulas do Programa Brasil Alfabetizado. Já envolvida no projeto Cabelos de Prata, ela garante que todo esforço tem valido a pena. Antes não sabia sequer pegar em uma caneta, hoje já consegue acompanhar com êxito as tarefas em sala de aula.
“Estamos aqui para aprender e sem livros fica mais difícil. Hoje estamos recebendo um presente da prefeitura. Só tenho a agradecer esse carinho que a coordenação teve, ao ver a necessidade e ouvir as nossas queixas”, declarou.
É com o intuito de alfabetizar pessoas como a senhora Maria, que o Brasil Alfabetizado foi adotado pela Prefeitura de Boa Vista, em 2014. Cerca de 200 livros de língua portuguesa e matemática foram adquiridos por meio de doações pela equipe que coordena o programa no município. Iniciativa essa, que beneficiará todos os 175 estudantes matriculados. A entrega está sendo organizada conforme cronograma da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Um dos coordenadores pedagógicos do programa, Roberval Moreira, relatou que a iniciativa partiu de visitas aos polos de ensino.“Uma das coisas que me intrigaram durante as visitas foi a questão dos livros. Não sai da minha cabeça a declaração de um dos alunos, o senhor Jesus Jhonson. Ele me disse 'A gente nem se importa com a merenda, o que queremos mesmo são os livros, para que a gente possa levar pra casa, ler e aprender mais'. Isso fez eu correr atrás de doações, fui nas escolas e conseguimos trazer um pouco de alegria a essas pessoas tão esforçadas”, ressaltou o coordenador.
Ao adotar o programa na gestão municipal, a Prefeita Teresa Surita teve como meta a superação do analfabetismo entre jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos, que por algum motivo não terminaram seus estudos ou mesmo nunca tiveram acesso à educação. “Graças a programas como o Projovem e Brasil Alfabetizado que pessoas desacreditadas veem um novo futuro e escrevem uma nova história em suas vidas”, declarou a prefeita.
Polos - As aulas ocorrem em 11 polos distribuídos nas escolas municipais Raimundo Eloy Gomes no bairro Senador Helio Campos, Glemíria Gonzaga Andrade no Cidade Satélite, Francisco Cássio de Moraes no bairro União, Hilda Franco no Equatorial e na Associação dos Moradores do bairro Santa Tereza. Além dos polos localizados nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do Centenário, Pintolândia, Calungá e União.
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