Meio Ambiente

Energia solar em espaços públicos de Boa Vista evita emissão de mais de 800 kg de gás carbônico por ano

Mais de 1,7 mil placas foram instaladas pela prefeitura em abrigos de ônibus, órgãos públicos e área indígena.

Por Ceiça Chaves

11/01/2019

Boa Vista está cada dia mais moderna. E a tecnologia tem feito parte das principais ações da Prefeitura. Um bom exemplo são as placas solares, que já podem ser vistas por toda a cidade. Hoje, vários locais dispõem deste sistema de geração de energia sustentável, como é o caso do Terminal Luiz Canuto Chaves, do Mercado São Francisco, além de abrigos de ônibus, carregadores da Praça das Águas e a Comunidade Indígena Darôra.

Cerca de 1.770 placas instaladas pela prefeitura garantem uma energia limpa, renovável, quem geram economia aos cofres públicos e evitam, por ano, a emissão de 820 kg de gás carbônico na atmosfera boa-vistense. Para a prefeita Teresa Surita, gerar a própria energia elétrica e, ao mesmo tempo reduzir a despesa mensal da administração pública, representa um grande avanço.

Apesar de ser um investimento a longo prazo, esta tecnologia vai aumentar a segurança energética do município através da dependência de um recurso inesgotável e, principalmente, independente de importação, o que aumenta a sustentabilidade, reduz a poluição e os custos. E ainda vai manter os preços dos combustíveis fósseis mais baixos”, declarou a prefeita.

Veja como funciona – A energia solar captada nestas placas é jogada em inversores de energia, sendo automaticamente transferida para a rede da concessionária (Eletrobrás). O processo é contabilizado no relógio e a energia produzida é compensada reduzindo o valor da conta para os cofres públicos.

No Terminal Luiz Canuto Chaves, as 320 placas instaladas possuem 104 quilowatts de potência. “A energia fotovoltaica é um marco, principalmente para as instituições públicas. Esse processo de geração de energia traz um retorno financeiro positivo e não causa nenhum dano a natureza”, declarou Marcos Santos, administrador do local .

No Mercado Municipal São Francisco, as 600 placas geram potência máxima de 204 quilowatts. A Comunidade Indígena Darôra recebeu 124 placas com potência para a iluminação pública local e das casas. Além disso, desde a reforma da Praça das Águas, os frequentadores contam com dois carregadores movidos a energia solar.

Até o momento, 280 abrigos simples receberam uma placa, cada. Elas captam a energia durante o dia para serem utilizadas à noite. Também 50 abrigos climatizados receberam 450 placas, capazes de garantir o funcionamento das centrais de ar e a iluminação durante a noite.