Tecnologia

Equipe de Robótica da Prefeitura de Boa Vista participa de torneio no Rio de Janeiro e está entre as 40 melhores do país

A equipe I, Robot fez bonito não só na arena de competição, mas durante todas as etapas do Torneio First Lego League, se consagrando como uma das 40 melhores equipes de robótica do país.

Por Jéssica Costa

18/03/2019

Mais importante do que ganhar um torneio, é saber competir e adquirir conhecimento. E a equipe I, Robot fez bonito não só na arena de competição, mas durante todas as etapas do Torneio First Lego League, se consagrando como uma das 40 melhores equipes de robótica do país. Durante três dias de evento, competiram 1.200 estudantes, totalizando 84 equipes de todo o Brasil. O torneio aconteceu no último final de semana, no Píer Mauá, Rio de Janeiro .

O Torneio FLL tem avaliações criteriosas quanto ao Projeto de Pesquisa, Design do Robô, Desafio do Robô e Core Values.O objetivo é fazer com que os jovens não apenas construam robôs, mas desenvolvam um projeto de pesquisa onde tenham a oportunidade de encarar alguns desafios. Nesta etapa do processo, os jovens tiveram que identificar um problema do mundo real, dentro da área do tema apresentado, e criar uma solução inovadora para este problema.

A equipe I, Robot não apenas elaborou este projeto de pesquisa, como também desenvolveu um ambiente virtual onde um astronauta no espaço pudesse ter contato com a família e amigos na terra, solucionando a falta de interação social que acontece no espaço, evitando prejudicar suas habilidades e produtividade. O jogo de realidade virtual é o “Teletransporte”, ambientado na Orla Taumanan, e já disponível para download gratuito.

Aí entra outro item avaliado: o Core Values. Nos torneios de robótica há uma competição saudável, onde ajudar o próximo é a base do trabalho em equipe. Os Core Values são praticados por todos os participantes das equipes, incluindo os competidores, técnicos e juízes, onde são destacados os valores humanos e o respeito mútuo. São eles: Descoberta, Inovação, Impacto, Inclusão, Trabalho em Equipe e Diversão.

Por fim, é avaliado o Desafio do Robô. Após todo este processo, é o momento de o robô entrar na arena. Os competidores são os responsáveis por construir e programar um robô autônomo LEGO :registered: Mindstorm para desempenhar as missões inspiradas pelo tema do desafio e marcar pontos. Para realizar as tarefas, o robô pode navegar, capturar, transportar, ativar ou entregar objetos em uma mesa, sobre um tapete específico da temporada. As equipes participam de três rounds, de 2 minutos e 30 segundos cada.

Luciano Sampaio, líder responsável pela programação e lançador na arena, ressaltou a importância de estar em um torneio nacional em apenas duas temporadas de equipe. “Foi muito importante para gente essa nacional, pois a gente ainda está no inicio da nossa formação. É só a nossa segunda vez na FLL e conseguimos a vaga na nacional. A gente conseguiu adquirir muita experiência e agora nós sabemos como é o nível da FLL, como é o nível do Core, da animação, do tapete. Hoje a gente leva o sentimento de felicidade porque a gente adquiriu bastante bagagem de conhecimento“, disse.

Com o apoio e a inovação da gestão da prefeita Teresa Surita na tecnologia educacional voltada para a Primeira Infância, por meio da Secretaria Municipal de Tecnologia e Inclusão Digital, toda essa experiência e aprendizagem não seriam possíveis.

“Queria agradecer também a Prefeitura de Boa Vista por permitir a gente vir aqui, pois, sem ela, não ter íamos como. A prefeita também nos ajudou bastante, sempre nos apoiou e ao CCTI, que insistiu neste projeto de robótica”, destacou Luciano.

Keila Costa, técnica da equipe, destacou que toda preparação que aconteceu desde o agosto do ano passado, valeu a pena. “A equipe I, Robot vem se preparando desde agosto, assim que foi lançada a temporada. Para nós é motivo de grande felicidade, pelo simples fato de ser a segunda temporada deles. Só de estar no nacional é uma conquista, pois eles estão competindo com grandes equipes, que já são campeões no internacional”, ressaltou.

Ao fim do torneio, o que fica são os valores e experiência adquiridos. “Só de estarem participando com eles, levam uma bagagem muito grande de experiência para uma próxima temporada. Estamos muito satisfeitos porque, além dessa experiência, a gente aprende os valores que a FLL proporciona: equilíbrio entre as quatro maiores categorias e o Core Value, o que permanece hoje para a gente. Ficamos entre as 40 melhores equipes do Brasil”, finalizou.

Equipe do CCTI participou pela primeira vez de um torneio nacional e ficou entre as 40 melhores equipes de robótica do país. (Fotos:Andrezza Mariot)
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Hugo Alves, um dos montadores da equipe, avaliou a participação na etapa nacional do FLL. “Eu achei legal a gente ter vindo para o nacional, para pegar essa experiência que a gente teve agora. Ver como que são as equipes e como funciona tudo mais. Além da gente ter ganhado a medalha de participação, a gente adquiriu muito conhecimento para a próxima regional e, se der, a nacional”, destacou.

Equipe do CCTI participou pela primeira vez de um torneio nacional e ficou entre as 40 melhores equipes de robótica do país. (Fotos:Andrezza Mariot)
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First Lego League

A equipe Jedi's, da Escola SESI Luiz Latorre, de Jundiaí (SP), conquistou o 1º lugar-geral. Em 2º e em 3º lugar ficaram as equipes Los Atômicos, da Escola SESI de Araras, e a Red Rabbit, da Escola SESI de Americana, ambas de São Paulo. Os três times paulistas garantiram vagas no World Festival, considerado a Copa do Mundo da Robótica, em Houston, entre os dias 17 e 20 de abril . Outras equipes também se classificaram para torneios na Austrália, Estados Unidos, Líbano, Turquia e Uruguai.

Equipe do CCTI participou pela primeira vez de um torneio nacional e ficou entre as 40 melhores equipes de robótica do país. (Fotos:Andrezza Mariot)
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